Andava pré-ocupada
ocupada antes do tempo
ocupada com o que estava distante
esqueci de viver o que se pasava debaixo do meu nariz
o presente nem chegava a acontecer
e eu estava pré-ocupada
e a tal da vida rara
passando...
o mundo em velocidade acelerada
mas, se quer saber,
não há melhor dia que o hoje
não há nada que se possa fazer se não for agora
e o amanhã?
só depois que eu esgotar cada minuto do hoje
domingo, 18 de maio de 2008
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Eros
Mitológico Eros
A doce loucura pintada sobre o véu do teu corpo
O suspiro inspirado
A nuvem que se afasta e te descobre
Nu
Acaricio a vulnerabilidade de ti
Disparo sobre ti a arma de cristais que te faz ser homem
O desejo
A volúpia
A excentricidade de fazer-te meu uno
A inocência utópica de tuas vestes translúcidas
O arrepio volúvel
O adormecido desperto
O teu corpo
Nu
Bebes um golo do vinho dos deuses
E deixas-te cair sobre panos enrolados de cetim
Cedo à tua mitologia orgásmica
Cedo ao grito
Ao prazer
Cedo à imagem reflectida no espelho da criação
Emergimos os dois no banho da saudade
Palavras de eternidade
Sussurros vespertinos
O não verbo de deixar-te partir
E tu?
Elfo que desabrochas sobre uma montanha
Mitológico Eros
Ambrosiano parceiro de Afrodite
Misantropia erótica
Enlevo rodopiante
Abraço-me ao belo de ti e recebo o infinito.
(autor desconhecido)
O suspiro inspirado
A nuvem que se afasta e te descobre
Nu
Acaricio a vulnerabilidade de ti
Disparo sobre ti a arma de cristais que te faz ser homem
O desejo
A volúpia
A excentricidade de fazer-te meu uno
A inocência utópica de tuas vestes translúcidas
O arrepio volúvel
O adormecido desperto
O teu corpo
Nu
Bebes um golo do vinho dos deuses
E deixas-te cair sobre panos enrolados de cetim
Cedo à tua mitologia orgásmica
Cedo ao grito
Ao prazer
Cedo à imagem reflectida no espelho da criação
Emergimos os dois no banho da saudade
Palavras de eternidade
Sussurros vespertinos
O não verbo de deixar-te partir
E tu?
Elfo que desabrochas sobre uma montanha
Mitológico Eros
Ambrosiano parceiro de Afrodite
Misantropia erótica
Enlevo rodopiante
Abraço-me ao belo de ti e recebo o infinito.
(autor desconhecido)
O banquete
Não é, evidentemente, a união física que faz com que um sinta um prazer tão grande com a presença do outro e a ela aspire com tanta força, mas é indubitavelmente uma coisa diferente o que a alma de ambos quer, uma coisa que ela não pode exprimir e que só palpita nela como obscura intuição do que é a solução do enigma da sua vida.
No trailer do filme banquete diz que os deuses estavam entediados e resolveram criar os homens, mas, continuaram entediados e inventaram o amor. Experimentaram o amor e finalmente inventaram a risada, para conseguir tolerá-lo.
No trailer do filme banquete diz que os deuses estavam entediados e resolveram criar os homens, mas, continuaram entediados e inventaram o amor. Experimentaram o amor e finalmente inventaram a risada, para conseguir tolerá-lo.
O trecho inicial me chamou atenção e curiosa fui assistir ao filme.
Antes conversei com algumas pessoas que me contaram existir um livro chamado BANQUETE, que fala de diversas visões do amor, sob o olhar de diversos filósofos.
Fui atrás do livro
Assisti ao filme
Assistam ao filme!
Apesar de ser menos do que eu espera, porque achava que discutiria mais filosofia, vale a pena conferir, com um olhar para as mais amplas manifestações amorosas do ser.
Claro que o livro é mais denso, intrigante e provova muito mais reflexão, inquietação e questionamentos interiores - especialmente em uma pessoa em busca de um amor paradoxal, onde convivam a intensidade e a tranquilidade, pode!?
Aristófanes termina seu discurso sobre o amor de forma belíssima, profetizando que o homem só terá uma vida feliz se tomado por Eros (Deus grego do amor e do desejo):
Falo em tese, tanto do homem como da mulher, para afirmar que nossa espécie só poderá ser feliz quando realizarmos plenamente a finalidade do amor e cada um de nós encontrar o seu verdadeiro amado, retornando, assim, à sua primeira natureza.
domingo, 4 de maio de 2008
o poeta sempre tem algo para mim
"É meu amigo,
só resta uma certeza
É preciso acabar com essa tristeza
É preciso inventar de novo
o amor"
(Carta ao Tom - Vinícius de Moraes e Toquinho)
só resta uma certeza
É preciso acabar com essa tristeza
É preciso inventar de novo
o amor"
(Carta ao Tom - Vinícius de Moraes e Toquinho)
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